Alunos do 2º ano do Ensino Médio Inovador da Escola Estadual Professor Nilton Balieiro Machado, Macapá-AP, estão desenvolvendo atividade para a construção de um JORNAL ESCOLAR, como atividades do primeiro bimestre da OFICINA INSTRUMENTAL E TECNOLÓGICA.
As primeiras aulas já aconteceram. Neste mês de março, no Laboratório de informática Educativa -LIED , foi estudado sobre conhecimento em informática ( periféricos de entrada e saída do computador; software operacional Linux; Editor de Textos- BrOffice Writer ), digitação, formatação, como salvar um documento e digitação de texto em colunas.
E agora, no inicio de abril (04/04), para ter noção de como será feito um jornal foi realizado um pequeno “ensaio” em sala de aula. Dividiu-se a turma em grupos e cada grupo ficou responsável por uma parte do jornal: política, educação, notícias locais e regionais, economia, ciência e tecnologia, cultura e turismo. Cada grupo recebeu jornais, revistas, cartolina, pincel. Após leitura dos jornais e revistas os alunos escolheram nome para o jornal; fizeram atividade de recorte e colagem; e montaram um jornal. E, ao final houve uma socialização das atividades realizadas.
As etapas seguintes deste processo serão:
Atividade em grupo: Em sala de aula os alunos decidirão que nome será dado ao jornal da turma e quem será o coordenador de cada grupo. Participarão de uma aula com date-show sobre o programa Microsoft Office Publisher (para criar e editar boletins, folhetos, panfletos e web sites). Sertá definido as tarefas de cada grupo com a seguinte composição do jornal: NOTÍCIAS LOCAIS E REGIONAIS, PINTURA , TURISMO, ARTESANATO, ENTREVISTA, DANÇA , ARTIGO DE OPINIÃO E TIRINHAS.
No jornal será enfatizado assuntos relacionados à História e Cultura Indígena e Afrodescendente.
Todos os materiais dos alunos serão avaliados e será montado o jornal da turma na biblioteca da escola. A revisão do teto será feita pelo professor Willian ferreira (Língua Portuguesa/Literatura).
O Jornal terá seu primeiro exemplar divulgado (fixado no Mural Informativo da escola) no inicio do mês de Maio. Esta atividade terá edição mensal até o final do ano letivo.
Responsabilidade, organização, participação, freqüência, interesse, produção serão alguns aspectos a serem avaliados neste processo.
Na escola, além da sala de aula, o Laboratório de Informática Educativa(LIED) e a Biblioteca/Indústria do Conhecimento -SESI, serão os espaços destinados para o processo de construção desta atividade interdisciplinar.
TEXTO
“Até recentemente, o ensino da História do Brasil refletia um saber histórico com forte tendência eurocêntrica, mantendo em segundo plano o estudo da África e do papel dos africanos e seus descendentes na construção da sociedade e da cultura brasileira. A África e os afrodescendentes só participaram da história ensinada nas escolas quando submetido ao poder econômico e político europeu. Assim, perdia-se a uma grande chance de discutir nas escolas a questão das origens históricas do preconceito contra os afrodescendentes – vítimas antigas da discriminação por causa da cor, da origem, da ancestralidade escravizada e negligenciava-se a participação dos africanos e seus descendentes no processo da construção da sociedade brasileira.(...)
(...)Entre as conquistas: Lei Federal 10639/03- que inclui no ensino a obrigatoriedade da temática: História e Cultura Afrobrasileira, posteriormente foi alterada pela Lei Federal 11.645/08 que acrescentou o ensino da História Indígena passando a ser obrigatória a temática: “História e Cultura Afrobrasileira e Indígena” no Ensino Básico.(...) Trecho extraído do Manual Pedagógico. História .Ensino Médio. Volume 1.
Professoras da Turma:
Jacy Brito da Costa (TV Escola/Lied)
Joanilce Gouveia Andrade (História)
Agradecemos ao professor Willian Ferreira (Língua Portuguesa/Literatura) que sempre colabora fazendo revisões nos nossos textos.
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