terça-feira, 20 de novembro de 2012

Programa Mais Educação - Teatro



Teatro : "A formiga e a neve (fábula)
      Aconteceu nesta segunda- feira, 19 de outubro, a primeira apresentação do teatro de palco dos  alunos do Programa Mais Educação da Escola Estadual Professor Nilton Balieiro Machado, Macapá –AP. O trabalho de encenação foi organizado pela monitora Eriane Bruna Coelho da Silva juntamente com os demais colegas monitores do Programa Mais Educação. Os alunos apresentaram a fábula “A formiguinha e a neve” (adaptado por João de Barro – Braguinha). 

      O resultado foi maravilhoso. Parabéns!!!










A FORMIGA E A NEVE ( FÁBULA)
"Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente, respondeu: - Mais forte que eu é o muro que me tapa.
Então a pobre formiguinha disse: - Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o muro rapidamente respondeu: - Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou: - Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido: - Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato: - Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora: - Mais forte que eu é o cão, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cão: - Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem: - Tu que és tão forte, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu: - Mais forte do que eu é a Morte que me mata.
Trêmula de medo, olhando para a Morte que se aproximava, a pobre formiguinha suplicou: - Ó Morte, tu que és tão forte, que matas o homem, que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro, que tapa o sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E a Morte, impassível, respondeu: - Mais forte do que eu é Deus, que me governa.
Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho:
- Meu Deus, tu que és tão forte, que governas a morte, que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro, que tapa o sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.

http://www.gifmania.com/flores/
E Deus, que ouve todas as preces, pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.

Fábula : “A Formiguinha e a Neve” . Adaptada por João de Barro (Braguinha)



BIOGRAFIA DE JOÃO DE BARRO - COMPOSITOR BRASILEIRO
João de Barro (1907-2006) nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de março de 1907. Para os documentos oficiais ele é Carlos Alberto Ferreira Braga. Para a música popular é João de Barro, ou Braguinha. Filho do gerente de fábrica de tecidos, Carlos Alberto Ferreira Braga. Entrou para o curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, abandonando logo depois, para se dedicar às marchinhas de carnaval.
Aprendeu a tocar violão no colégio, com o amigo e futuro compositor Henrique Brito, instrumentista de enorme talento. Adotou o pseudônimo "João de Barro", pois na época não ficava bem um "rapaz de família" fazer música popular.
Durante sua carreira, teve em Alberto Ribeiro o parceiro mais constante. Sempre irreverente, Braguinha utilizou certa vez o pseudônimo "Funarius Rufus", nome científico do pássaro João de Barro, para uma marcha que ele tinha vergonha de assinar. Na ocasião, muitos se perguntaram sobre a existência deste tal "Funarius Rufus", o compositor de uma só música.
O primeiro grande sucesso de João de Barro se deu no carnaval de 1934, com "Linda Lourinha", espécie de resposta ao "Linda Morena", de Lamartine Babo. A partir de então, não houve um só carnaval que Braguinha deixasse de brindar o povo brasileiro com suas marchinhas e seu bom humor. Em 1937, Braguinha compôs a letra da música "Carinhoso", feita por Pixinguinha, vinte anos antes.
João de Barro é o nome mais expressivo dos compositores de marchinhas de carnaval. Seu repertório é vastíssimo, entre suas composições estão: "Linda Lourinha", "Uma andorinha não faz verão", "Cadê Mimi?", "Pirata da perna de pau", "Pastorinha", "Balancê", que foi regravada quarenta e dois anos depois, por Gal Costa.
João de Barro ou Braguinha morreu no Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 2006.

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